Congresso Mundial de Parques e Jardins Inteligentes em Ponte de Lima

O Congresso Mundial de Parques e Jardins Inteligentes promovido pelo Município e que decorreu em Ponte de Lima em Maio deste ano, marcou o nascimento da nova organização mundial, a World Urban Parks, um acontecimento em que se fez a transição da IFPRA - International Federation of Parks and Recreation Administration. Esta nova organização mundial de espaços verdes urbanos, tem uma diferente organização e estrutura e pretende-se de maior abrangência mundial, naturalmente mantendo muitos dos princípios da IFPRA.

O Chefe Executivo (CEO) desta nova organização Digby White, assegura que a partir de agora "esta entidade  será a representante de parques urbanos com especial atenção aos espaços recreativos em espaço urbano, complementando a organização responsável pelos Parques Nacionais, a IUCN - International Union for Conservation of Nature, que já existe, no âmbito das Nações Unidas."

Por sua vez, José Arrieta,  da Associação Espanhola de Parques e Jardins Públicos explicou que esta organização tem como objetivo promover as "atividades dos parques e jardins públicos, através de eventos,  congressos,  prémios anuais para profissionais do sector e workshops. Esta associação tenta com estas ferramentas dinamizar esta área e promover a troca de conhecimentos técnicos."

Com a presença de mais de 220 congressistas de 25 países, os trabalhos decorreram de forma dinâmica e com uma grande participação pelo interesse e diversidade temática e territorial das apresentações. Pela sua importância em termos de impacto internacional o Congresso foi parcialmente financiado pelo Turismo de Portugal através do Fundo de Captação de Congressos.

As apresentações foram orais e em posters de vários países, pois a representação foi de todos os continentes e com uma grande diversidade temática, dentro dos 3 grandes grupos de temas, a conceção inteligente, a construção inteligente e a promoção inteligente.

A nível europeu, foi onde naturalmente se fez a maior representação de países, como seria natural. Houve uma forte presença dos países nórdicos da Suécia, Noruega e Finlândia, e depois representantes de diversos outros países, como a Alemanha, a Suíça, o Luxemburgo, a França, Irlanda e Espanha.

Foi com muito gosto que recebemos o grande número de participantes da Ásia e Pacífico, com a presença da China, Austrália, Nova Zelândia, Singapura, do Médio Oriente com Israel, Turquia, Emiratos Árabes Unidos, da América do Norte e do Sul, com o Brasil, a Colômbia, os Estados Unidos da América e Canadá e com a forte representação africana, com Marrocos, Guiné-Bissau, Angola, e Moçambique.