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ULSAM - Hospital Conde de Bertiandos Promoveu Rastreio de Saúde Mental

Saúde
05 Novembro 2012
A ULSAM - Hospital Conde de Bertiandos em Ponte de Lima, promoveu com o apoio do Município de Ponte de Lima um rastreio de saúde mental. A iniciativa, dinamizada através do serviço de consulta de enfermagem de psiquiatria do Hospital Conde de...
A ULSAM - em Ponte de Lima, promoveu com o apoio do um rastreio de saúde mental.

A iniciativa, dinamizada através do serviço de consulta de enfermagem de psiquiatria do Hospital Conde de Bertiandos, decorreu no Largo de Camões e contou com a colaboração da Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo.

O principal objetivo desta iniciativa é o de sensibilizar a população para a importância da saúde mental e para o rastreio precoce de perturbações mentais, para além de identificar necessidades de intervenção no contexto de saúde mental do concelho de Ponte de Lima.

Foram avaliados 84 participantes, com idades compreendidas entre os 50 e os 90 anos de idade, a maior parte era do género feminino (66.7%), casada (70.2%), residente em meio rural (54.8%) e apresentava um nível de escolaridade baixo (66.7%).

A aplicação do protocolo de avaliação revelou que uma pequena parte dos participantes apresentavam défice cognitivo (MMSE, 2,4%), a maior parte apresentava algum nível de depressão (BDI, 53,6%), sendo a depressão leve a forma mais comum (23,8%), 14,3% apresentava ansiedade e uma parte significativa apresentava também níveis de insatisfação com a vida (30%).

O rastreio precoce das doenças mentais é fundamental para o diagnóstico e tratamento das mesmas, bem como para promover a inclusão das pessoas com doença mental.

O presente estudo identificou a depressão como uma das principais condições clínicas que afetam a população adulta e idosa, verificando-se também níveis de ansiedade e de insatisfação com a vida que podem interferir na funcionalidade das pessoas e na prossecução dos seus objetivos de vida.

No que diz respeito ao acesso a serviços de saúde constata-se que a grande maioria dos que sofrem de perturbações mentais não têm acesso a qualquer tratamento médico, mesmo tratando-se de problemas graves, e que a maioria das pessoas com doença mental recorre sobretudo aos médicos de família.

Os resultados obtidos constituem um contributo importante para reorientar o foco de intervenção no contexto da promoção da saúde mental/prevenção da doença mental.

A ficha técnica deste rastreio de saúde mental recorreu como amostra a pessoas de ambos os sexos com idade igual ou superior a 50 anos. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Mini-mental State Examination/MMSE (Folstein et al., 1975); Inventário da depressão de Beck/BDI (Beck et al., 1961); Escala de Autoavaliação de Ansiedade de Zung/ZAS (Zung, 1971); Índice de Satisfação com a Vida - A- (ISV-A)/LSI (Diniz et al., 2011).

Quanto ao procedimento, as entrevistas foram efetuadas de forma aleatória a utentes que frequentavam o local e aceitaram participar no estudo.

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