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Boletim Municipal, Nº 4, novembro de 1996

Boletim Municipal

Editorial

Sempre vale a pena quando a vontade não é pequena.

A 13 de novembro o concelho de Ponte de Lima assiste a um dos momentos mais esperados da história recente do concelho -a inauguração do Palácio da Justiça.

O processo de decisão e, sobretudo de construção do Palácio da Justiça, foi algo que se arrastou ao longo de vinte e cinco anos, conhecendo nos últimos três, situações de autêntico folhetim o que suscitou nos Limianos uma generalizada indignação.

Se por um lado a inauguração da Casa da Justiça restitui dignidade aos seus serviços (Tribunal, Registo Civil, Registo Predial e Notário) e cria condições de trabalho a esses serviços públicos, não é menos verdade que o ato representa uma compensação para todos quantos se empenharam na sua construção, nunca aceitando baixar os braços em face de uma atuação irregular, muitas vezes irresponsável, por parte de quem devia atuar com seriedade e postura de Estado.

A inauguração do Palácio da Justiça representa a vitória daqueles que acreditam e lutam por aquilo que julgam verdade. É uma vitória coletiva dos que apostam no trabalho e na promoção dos equipamentos de interesse público. Uma vitória de quem estava acima das proteções aos interesses partidários colocando Ponte de Lima no primeiro lugar das suas convicções, tendo inclusivamente lutado contra as movimentações partidárias de bastidores.

A abertura da nova Casa da Justiça e a criação recente do 2º Juízo na Comarca de Ponte de Lima é afinal a prova evidente de que ainda há nesta terra gente empenhada na realização daquilo que faz falta ao concelho e é capaz de dar as mãos a todos aqueles que entendem o verdadeiro futuro do concelho, não se compadecendo com a mediocridade das querelas partidárias ou dos jogos de poder, em desrespeito pela necessidade do município.

Aos que apelidaram o presidente da Câmara de indelicado, pela forma como conduziu o processo da construção do Palácio da Justiça junto das instâncias superiores, adiantará a lição prática deste ato simbólico - sempre vale a pena quando a vontade não é pequena...

Daniel Campelo
Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima

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Boletim Municipal, N.º 4, 1996

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