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Março de 2019 no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima

Cultura
27 Fevereiro 2019

Salvador Sobral, Júlio Resende, Cecilia Krull, Sara Correia, João Didelet, Elmano Sancho, Antonio Camelier, Marta Melro, Liliana Santos, Carolina Puntel, Cristina Cavalinhos, Orquestra Jazz de Matosinhos, Banda do Exército, Teatro Extremo, Teatro Reflexo, Banda de Música de Ponte de Lima, são alguns dos nomes que preenchem.

A programação do Teatro Diogo Bernardes em março, mês do teatro, com 15 espectáculos programados.

No próximo mês de Março, em que se comemora o Dia de Ponte de Lima, a 4 e o Dia Mundial do Teatro, a 27, o Teatro Diogo Bernardes apresenta uma vasta programação que vai de encontro aos gostos e espectativas de todo o tipo de públicos.

Para os mais novos e famílias, a 24 de Março, às 16h00 e às 18h00, teatro com 5 Contos de Fadas em 50 minutos. Pela voz e corpo de dois actores vão passar dezenas de personagens dos mais marcantes contos de fadas. São 5 histórias percorridas em 50 minutos num ritmo alucinante, com muito humor e animação, trocas e baldrocas, improviso e a participação do público, que também vai ajudar a contar as histórias. "Branca de Neve", "Cinderela", "A Princesa e o Sapo", "A Pequena Sereia" e "Rapunzel" são as 5 princesas contempladas que serão protagonistas de muitas trapalhadas.

Dias antes, a 15 de Março, um espectáculo que, igualmente, pode ser apreciado pelas famílias – Dois Reis e Um Sono, pelo Teatro Extremo. Peça escrita por Natália Correia em colaboração com Manuel de Lima, Dois Reis e um Sono conta-nos a história de dois reinos em litígio, sendo a alegórica figura do Sono o motivo da discórdia entre monarcas irmãos. Uma parábola sobre o poder, a vaidade, o consumismo, o amor, a conquista e o uso da liberdade de expressão, mas também sobre qual o limite do nosso livre arbítrio e para onde caminha a Humanidade.

Como não poderia deixar de ser, o teatro tem um destaque especial na programação de Março e logo no dia 1 será apresentado Escrever Falar, um texto de Jacinto Lucas Pires, pela Momento – Artistas Independentes. Em lugar nenhum. Dois homens encontram-se (ou simplesmente estão) e permitem-se partilhar as suas histórias como quem constrói um guião. Viajam repetidamente numa história (que são várias) que eles próprios vão moldando tal como o tempo os molda a eles e os faz crescer e ganhar corpo à medida que falam e escrevem um destino partilhado. Uma viagem que dá sempre um passo atrás para rever o seu rumo e, sem o auxílio de qualquer sistema de navegação assistida, se vira novamente para dentro com o objectivo de se enriquecer nas palavras dos dois personagens.

Elmano Sancho apresenta, a 22 de Março, A Última Estação que, para além do autor, levará à cena Cheila Lima, Isadora Alves, Márcia Branco e Mónica Cunha. Na origem de A Última Estação encontra-se o assassino em série norte-americano Ted Bundy (1946-1989) – ou, mais exactamente, as semelhanças físicas entre este homem e Elmano Sancho. Da mesma forma que Bernard-marie Koltès ficou obcecado pelo rosto de Roberto Succo, quando viu uma foto sua no metro de Paris, também o actor e autor português se lançou a investigar a vida de Ted Bundy, que matou mais de 35 mulheres.  A dada altura, Elmano Sancho guardou o retrato do assassino junto às suas próprias fotografias, até que um dia alguém confundiu o seu rosto com o do criminoso. Foi esse o ponto de partida para uma reflexão sobre a violência e o desejo de transgressão na vida e na arte.

No dia seguinte, 23 de Março, o Grupo de Teatro da Casa do Povo de Freixo sobe ao palco para brindar os espectadores com o seu mais recente trabalho – Escola de Mulheres, de Molière.

A 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, espaço para a comédia Boeing Boeing, com encenação de Claudio Hochman e interpretação de João Didelet, Antonio Camelier, Marta Melro, Liliana Santos, Carolina Puntel e Cristina Cavalinhos. Uma hilariante comédia de enganos sobre a trajectória de um Casanova da Era do Jacto, Bernardo um arquitecto que está noivo de três mulheres, Janete, Julietta e Judite, três hospedeiras de bordo, de diferentes países com quem vive sem que saibam a existência uma das outras. Berta, a fiel empregada doméstica de Bernardo, é cúmplice neste jogo amoroso, trocando as fotografias, roupas de cama e ementas para que nenhuma das noivas desconfie da presença de outras mulheres. Até que um dia os seus amores vão chegar à sua casa ao mesmo tempo…

Em termos de música, Março irá terminar, no dia 30, com Cecilia Krull, cantora e compositora que vive em Madrid mas que tem na sua música referências e identidades bem diferentes como, por exemplo, França, Cuba, Alemanha e Espanha, naquele que será um dos únicos três concertos realizados em Portugal na presente tour. Nascida numa família de músicos, cedo começou a escutar Jazz e embora bastante jovem é já considerada uma das grandes vozes da nova geração. Foi o single “My Life Is Going On", tema principal da banda sonora da série espanhola La Casa de Papel, que a levou para um outro nível de visibilidade e hoje Cecilia Krull conta a sua presença nos mais aclamados festivais europeus e também dos Estados Unidos da América.

Contudo, a partir do dia 2 a programação será vasta, iniciando-se na noite do referido dia com o concerto pela Banda de Música de Ponte de Lima.

Na mesma linha de interpretação musical, destaque para o concerto da Banda do Exército | Destacamento do Porto, na tarde do dia 10, com início marcado para as 16h00.

Dois dias antes, a 8 de Março, a Orquestra Jazz de Matosinhos apresenta Do Ballroom à Sala de Concerto – Uma viagem pelos tempos do jazz com a OJM. Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.

A 9 de Março, uma grande Noite de Fado com Sara Correia, que lançou recentemente o seu álbum de estreia, homónimo, criado em parceria com o produtor Diogo Clemente. Aos 13 anos consagrou-se vencedora da Grande Noite do Fado e, logo de seguida, foi convidada para cantar numa das mais míticas casas de fado da cidade, a Casa de Linhares. Aí teve o privilégio de cantar e aprender ao lado de grandes nomes como Celeste Rodrigues, Jorge Fernando, Maria da Nazaré, entre outros. Além das casas de fado, já actuou em grandes palcos como o Centro Cultural de Belém, os festivais Caixa Alfama e Caixa Ribeira e foi convidada para cantar no Concerto por um Novo Futuro, na maior sala de espectáculos do país, a Altice Arena.

Luca Argel e João Pais Filipe apresentam-se em concertos individuais, no âmbito do Festival Um Ao Molhe, a 16 de Março. É através da Música Popular Brasileira que Luca Argel encontra o seu motor de criação, recontando fábulas por entre um imprudente dedilhar de cordas, seja no violão ou na guitarra. A viver no Porto desde 2012, Luca Argel escreve para mais linhas que aquelas que lhe dão, dedicando-se também à poesia e a um Samba Sem Fronteiras, banda da qual é vocalista. Por sua vez, João Pais Filipe traz-nos um ethno-techno, uma miríade de estilos e influências que se combinam para dar origem a uma linguagem muito própria, carregada de timbres e cores únicas que o próprio constrói e assente em poli-ritmos aparentemente impossíveis.

Salvador Sobral, juntamente com Júlio Resende, o criador do presente projecto, acompanhados por Daniel Neto, André Nascimento e Joel Silva trazem ao palco do Teatro Diogo Bernardes Alexander Search. Alexander Search é um dos muitos heterónimos ingleses de Fernando Pessoa e dá agora nome a uma nova banda de rock electrónico com influências indie-pop, cujas canções têm por base os poemas assinados por este heterónimo Pessoano que passou a adolescência na África do Sul. A responsabilidade do projecto é do pianista Júlio Resende, líder da banda e compositor das canções sobre os poemas de Alexander Search. Inspirado pelo universo da heteronímia Pessoana, Júlio Resende envolve o universo da banda numa ficção e assume também ele um heterónimo – Augustus Search –, desafio alargado aos restantes elementos do conjunto. Salvador Sobral é Benjamin Cymbra e dá voz às canções da autoria de Resende ou melhor, de Augustus Search. O guitarrista Daniel Neto assume o papel de Marvel K., cabendo a André Nascimento a personagem de Sgt. William Byng na vertente electrónica. A bateria e percussão ficará a cargo do talentoso baterista de jazz Joel Silva, encarnando o misterioso Mr. Tagus. Alexander Search é uma banda que gosta de ousar, impaciente, à procura, sempre à procura, da quintessência. Nunca o conseguiu. Este é o disco de mais uma tentativa falhada.

Recorde-se que a partir de Março o horário nocturno de início dos espectáculos será às 22h00.

Bilhetes à venda e mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

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