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Câmara Municipal de Ponte de Lima contesta introdução de portagens na A27

Autarquia
30 Janeiro 2013
A Câmara Municipal de Ponte de Lima manifesta publicamente o seu descontentamento e indignação na introdução de portagens na A27, no troço da autoestrada entre Ponte de Lima e Viana do Castelo, recentemente anunciado pelo governo.
A de Ponte de Lima manifesta publicamente o seu descontentamento e indignação na introdução de portagens na A27, no troço da autoestrada entre Ponte de Lima e Viana do Castelo, recentemente anunciado pelo governo.

A ser concretizada, a medida vem agravar, a já por si difícil situação económica dos cidadãos e empresas que resulta da aplicação da recente politica de austeridade.

O Executivo Municipal de Ponte de Lima considera que esta intenção do Governo contraria todo o esforço que o Município tem vindo a encetar na promoção do desenvolvimento económico e da qualidade de vida das populações. "Consideramos que é uma medida que irá afetar decisivamente o crescimento económico, contrariando a única estratégia que poderá efetivamente levar o país a sair da atual crise".

Por outro lado, argumenta a Câmara Municipal, esta medida não se mostra sequer positiva para as próprias contas do Estado, pois o investimento necessário para a colocação do sistema de pórticos, bem como a sua manutenção resultarão numa situação financeira insustentável, tendo em conta o atual fluxo de tráfego da A27 e a drástica diminuição prevista pela implementação de portagens.

O Executivo Municipal sustenta que num momento em que, mais do nunca, o Governo e as Estradas de Portugal deverão ser bastante criteriosos na aplicação dos parcos recursos orçamentais, esta é claramente uma opção errada não apenas porque se traduz numa má gestão dos dinheiros públicos pela insustentabilidade do investimento, como também pelo prejuízo que tal representa para a qualidade de vida das famílias, para a segurança rodoviária e para a viabilidade das empresas. Desta opção apenas sairão beneficiadas as empresas concessionárias destas infraestruturas.

Perante tudo isto, a Câmara Municipal de Ponte de Lima apela ao Governo para que repense esta intenção, pois os prejuízos que a mesma irá acarretar são por si só demasiado evidentes.

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