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Luis Pipa (piano), Vera Fonte (piano), Francisco Pinto (violino) e Maria Soeiro (violoncelo)

Cultura
18 Jul
Adicionar a calendário 2023-07-18 22:00:00 2023-07-18 22:00:00 Europe/Lisbon Luis Pipa (piano), Vera Fonte (piano), Francisco Pinto (violino) e Maria Soeiro (violoncelo) Festival Percursos da Música 2023 Praceta do Paço do Marquês

Festival Percursos da Música 2023

Pianista-compositor: Obras para Piano e Música de Câmara

Luís Pipa, piano

Descrito como um pianista que “entende em absoluto a Arte da Frase Musical” (Dennis E. Ferrara, Amazon Music), Luís Pipa é hoje um dos pianistas portugueses mais completos da sua geração. À originalidade das suas interpretações associa-se uma grande solidez conceptual, fruto de uma sólida formação académica.

Nascido na Figueira da Foz, iniciou os estudos de piano no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga com Natércia Gonçalves, prosseguindo mais tarde os estudos com Maria Teresa Xavier no mesmo Conservatório e no Conservatório de Música do Porto, onde se diplomou com distinção. Entre 1983 e 1986 aperfeiçoou-se na classe de concerto de Noel Flores na Hochscule Für Musik und Darstellende Kunst de Viena, tendo posteriormente obtido o grau de Master of Music in Performance Studies na Universidade de Reading, Inglaterra e o grau de Doutor (PhD) em Performance na prestigiada Universidade de Leeds, na sequência de uma investigação sobre o grande discípulo de Liszt José Vianna da Motta.

Estudou ainda com as pianistas Helena Sá e Costa e Laura O’ Gorman, mas também contactou com figuras como Sequeira Costa, Jörg Demus, Marian Ribicky e Graham Barber.

Desde muito cedo a sua vocação para o ensino levou-o a exercer funções docentes no Conservatório de Música de Braga, na Academia de Música de Viana do Castelo e na Universidade do Minho. Integrou por diversas vezes juris de concursos pianísticos, sendo frequentemente convidado a orientar Master Classes em Portugal e no estrangeiro.

Luís Pipa apresenta-se regularmente em recitais a solo, integrando grupos de câmara, ou como solista de diferentes Orquestras.

Da sua colaboração com outros músicos destacam-se os nomes dos violinistas Gerardo Ribeiro, Sergey Arutyunian Eliot Lawson e Gustavo Delgado, os violoncelistas Paulo Gaio Lima, Jaroslav Mikus, Alexander Znachonak e Pavel Gomziakov, o flautista Olavo Tengner Barros, os clarinetistas Allessandro Carbonare e Vítor Matos, os cantores Elisabete Matos, Rui Taveira, Sara Braga Simões e Oliveira Lopes, e os maestros Gunther Arglebe, Christopher Bochmann, Miguel Graça-Moura, António Soares, António Baptista, Miguel Clavel, Vasco Faria, Vitor Matos, Alberto Roque, Francesco Belli, Ernst Schelle, Hans Casteleyn, Paulo Areias e José Alberto Pina. A ele se devem primeiras audições absolutas de algumas obras, nomeadamente dos compositores Luiz Costa, João Heitor Rigaud e Christopher Bochmann, sendo também autor de peças para piano, música de câmara e canções, bem como de numerosas publicações de caracter pedagógico e científico relacionadas com o piano. Das suas aparições na última década destacam-se, para além de masterclasses em Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, apresentações na “Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura”, Festival Internacional de Música de Aveiro, Casa da Música (Porto), e em cidades como Lisboa, Viena, Oslo, Amesterdão, Helsínquia, La Valetta, Madrid e Estugarda, para além da execução integral das sonatas para piano de Mozart, numa série de nove concertos em nove Igrejas Históricas da cidade de Viana do Castelo.

Tem-se interessado por outras formas de expressão artística, participando em projetos com os pintores Alvaro Rocha e DeMiranda e os atores/encenadores António Durães e António Fonseca.

Luís Pipa possui uma vasta produção discográfica, que contempla repertório desde o barroco ao século XX incluindo, entre outras, obras de compositores como Bach, Scarlatti, Mozart, Beethoven, Schubert, Schumann, Mendelssohn, Debussy, Khachaturian, assim comos numerosas obras de compositores portugueses e algumas das suas próprias composições, como é o caso do seu CD ‘Portugal’, de 2009. Faixas deste CD figuraram na seleção oficial da companhia aérea portuguesa TAP, incluindo sonatas de Carlos Seixas e ‘My Beautiful Blue Country’, a sua aclamada peça introspetiva para piano solo inspirada no Hino Nacional de Portugal. Uma crítica publicada em dezembro de 2014 no Piano Journal considera este CD “notável e original” prevendo que a obra Suite Portugal deixará a sua marca em futuras antologias de música portuguesa, descrevendo ainda Luís Pipa como um pianista de grande “profundidade, poder e nobreza”; a sua interpretação de obras de Vianna da Motta (CD, Toccata Classics, 2018) é descrita, numa edição mais recente da mesma publicação, com palavras como “sedutora”, “profunda e comovente”, possuindo “magnitude e delicadeza de expressão”. Daniel Morrison, na revista Fanfare, afirma, sobre o mesmo CD: “Luís Pipa is clearly devoted to the music of his countryman, and the devotion shows in the sensitive, nuanced shaping he applies to these performances. He plays with precision, clarity, and poise”, enquanto Dennis E. Ferrara, na Amazon Music, escreve: “his tone is subtle and the nuance, color shading is most apparent. This pianist fully understands the Art of the Musical Phrase”. Ainda em 2018 editou um duplo CD com obras de W.A Mozart (Tradisom), em dezembro de 2019 um duplo CD com sonatinas para piano (Tradisom) e em 2020 o primeiro volume de obras para piano de Phillip Scharwenka  (Toccata Classics), o primeiro volume de obras para piano de Óscar da Silva e o CD Revisiting Beethoven (Tradisom), comemorativo dos 250 anos do compositor, com o apoio da Fundação GDA; em 2022 saiu o CD “Duetos e Gradual” com obras para a infância de Eurico Thomaz de Lima (Tradisom), assim como a publicação do livro Fingering and Hand Position in Piano Playing (Tradisom) e quatro volumes com algumas das suas composições: Music for My Children, Suite Portugal, e My Beautiful Blue Country, para piano, e TriUM Impressions I, para piano, violino e violoncelo (AVA Musical Editions). Em janeiro de 2023 estreou no Theatro Circo em Braga Ondina, uma peça para piano em cinco andamentos, encomendada para as celebrações do centenário da escritora Maria Ondina Braga.

É professor de piano e música de câmara na Universidade do Minho, Portugal, onde exerceu diferentes cargos de direção no Departamento de Música, tendo os seus alunos sido premiados em diversos concursos nacionais e internacionais. Ocupa atualmente os lugares de Presidente da European Piano Teachers Association (EPTA) - Portugal e membro do “Board of Trustees” da EPTA Europe, tendo em 2022 exercido o cargo de Presidente. Vem citado no Marquis Who is Who in the World, tendo sido considerado um dos ‘Top 100 Educators 2012’ pelo International Biographical Centre.

 

Vera Fonte, piano

Vera Fonte é Licenciada em Piano e Mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho, onde estudou com o pianista Luís Pipa. Em 2020 concluiu o seu Doutoramento no Royal College of Music em Londres, onde realizou investigação em memorização musical e trabalhou com Andrew Zolinsky. Durante o seu percurso académico contactou ainda com pianistas como Kenneth Hamilton, Barry Cooper, Pedro Burmester, Fausto Neves, Adriano Jordão e Jaime Mota. Ao longo da sua carreira tem sido distinguida com vários prémios nacionais e internacionais em concursos de piano e música de câmara. Prémios recentes incluem o “Platinum Award” no Concurso Internacional de Música Nobel-Artist, o prémio “Silver” no Festival de Piano Northern Lights, 2º Prémio na Calabria International Piano Competition e o “Carreer Prize” no Concurso Internacional de Música Tiziano Rosetti (2023). Nos últimos anos tem realizado vários concertos a solo e de música de câmara em países como Portugal, Itália, Holanda, Sérvia e Inglaterra e tem sido convidada em festivais como Lincolnshire International Chamber Music Festival, Percursos da Música (Ponte de Lima) e Festival de Música Clássica (Vale de Cambra). Como solista, apresentou-se com a Orquestra Académica da Universidade do Minho e a Orquestra “Sinfonieta de Braga”, sob a direção de Toby Hoffman, Vitor Matos e Carlos Dias. Integrou também projetos de orquestra, tendo trabalhado com a orquestra “Globus” em Trento (Itália), sob a orientação de Juliàn Lombana e com a Orquestra Académica da Universidade do Minho, onde participou na gravação de um CD da obra de António Vitorino d'Almeida. No campo da música contemporânea, Vera colaborou com compositores do Royal College of Music, nomeadamente Wynton Guess e Dan Mcbride e estreou peças de compositores portugueses, entre os quais António Vitorino d'Almeida, Paulo Bastos, Luís Pipa e Eduardo Sousa. Em 2012 participou na “Capital Europeia da Cultura”, em Guimarães, interpretando obras de Eurico Tomaz de Lima.

Para além da sua atividade performativa, Vera trabalhou de 2015 a 2018 como professora assistente no Royal College of Music e tem sido convidada para dar palestras e workshops sobre memorização em instituições como Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance, Guildhauld School of Music and Drama, Morley College e New Universidade de Lisboa. Desde 2018 é Professora Convidada e Pianista Acompanhadora no Departamento de Música da Universidade do Minho. Desde 2021 é Professora Adjunta Convidada da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. A partir de setembro de 2023 Vera será Palestrante Convidada no Royal College of Music, num módulo dedicado à memorização musical. Vera Fonte é atualmente Vice-Presidente da EPTA (European Piano Teachers Association) Portugal.

 

Francisco Pinto, violino

Francisco Pinto nasceu em Santa Maria da Feira em 2001 e começou a estudar violino aos 6 anos na Academia de Música de Santa Maria da Feira. Aos 8 anos começou a estudar com o professor Iosif Grinman. A partir dos 14 anos começou a estudar com o violinista e professor Ilya Grubert na Universidade do Minho. Trabalhou com professores e violinistas como Afonso Fesch, Dora Schwarzberg, Benjamin Braude, Arik Braude, Yuri Zhislin, Francisco Lima Santos, Sophie Airbuckie, Vladimir Grinman, Miguel Simões, entre outros. No âmbito da música de câmara trabalhou com professores como: Pavel Gomziakov, Afonso Fesch, Miguel Borges Coelho, Miguel Simões, Luís Pipa, Peter Brunt, Michel Dispa, Arik Braude, Sophie Airbuckie, entre outros. Ganhou vários prémios em concursos como o VI Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa (1o prémio, nível superior) Prémio Jovens Músicos (3°prémio, nível médio) XX Concurso Internacional Cidade do Fundão (1.º prémio) “X Prémio Nacional Elisa de Sousa Pedroso” (1.º prémio) o 2.º Concurso Internacional de cordas Artur Fernandes Fão (1o prémio), o 1o concurso internacional de violino da cidade de Guimarães (1o prémio), entre outros. Frequenta o mestrado no Conservatorium van Amsterdam na classe dos professores Ilya Grubert e Eliot Lawson. É bolseiro da fundação Calouste Gulbenkian. Recentemente apresentou-se a solo com os Jeunes Virtuoses de New York em França, com a Orquestra do Norte e com a Orquestra Sinfónica Portuguesa.

 

Maria Soeiro, violoncelo

Maria Soeiro (Lisboa, 1995) completou recentemente o Mestrado em Violoncelo como aluna destacada da classe de Timora Rosler no Utrecht Conservatorium (Hogeschool voor de Kunsten Utrecht, Netherlands). Estudou com Xavier Gagnepain em Paris em 2019 após concluir o Mestrado em Violoncelo com Asier Polo, na Universidad Alfonso X em Madrid em 2018. Tendo começado os estudos de violoncelo aos 6 anos no Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa com Marco Pereira e mais tarde com Guenrikh Elessine, completou a Licenciatura em Violoncelo com Paulo Gaio Lima na Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO – Metropolitana) em Lisboa em 2016. Frequentou, entretanto, masterclasses com Gary Hoffman, Xavier Gagnepain, Claudio Bohórquez, Peter Bruns, Johannes Moser, Leonid Gorokhov, Lucia Swarts, António Meneses, Maria de Macedo, Amit Peled, Jeroen den Herder, Filipe Quaresma, Joachim Eijlander, Asier Polo, Márcio Carneiro, Daniel Grosgurin, Emil Rovner e Tilmann Wick, entre outros. Apresentou-se em concertos de música de câmara com Jakob Koranyi, Tosca Opdam, Elisabeth Perry, Roeland Jaggers, Sarah Kapustin, Timora Rosler, Anna Zassimova, Mario Rio, Douw Fonda e Christian Duindam, entre outros, em Amsterdam (Concertgebouw e Muziekgebouw), em Utrecht (TivoliVredenburg), Rotterdam (De Doelen) e Eindhoven (Muziekgebouw), entre outros, na Holanda, em Konz na Alemanha e em Luca, Itália. Estudou música de câmara com Sebastian Koloski, Gregor Sigl, Martina Forni, Henk Rubingh,

Luc-Marie Aguera, Johannes Meissl, Daniel Rowland, Andreas Frolich, Xavier Gagnepain, Ilona Sie Dhian Ho, Michel Dispa, Geoffrey Madge, Kennedy Moretti, Andras Kemenes, Richard Ireland, Paul Wakabayashi, Alexei Eremine, Paulo Gaio Lima, Paulo Pacheco, Giuseppe Devastato e Konrad von Abel, entre outros. Colaborou com a Royal Concertgebouw Orchestra (Amsterdam), Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Phion Orkest van Gelderland & Overijssel, Nationaal Jeugdorkest Nederlands, Nederlands Symphonie Project, Pynarello Ensemble, Atlas Ensemble, Klankkast Orkest, Orquestra Clássica do Sul, Estágio Gulbenkian para Orquestra, Orquestra Académica Metropolitana, Utrecht Youth Orchestra e Nova Ópera de Lisboa.

Horário:

22h00

Local:
Praceta do Paço do Marquês
Preço:

Entradas gratuitas | Lotação limitada

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