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Selma Uamusse

Cultura
14 Ago
Adicionar a calendário 2020-08-14 22:00:00 2020-08-14 22:00:00 Europe/Lisbon Selma Uamusse + Música Praça do Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima / Expolima

+ Música

Selma Uamusse é uma cantora moçambicana nascida em 1981 a viver em Portugal desde 1988. Canta profissionalmente desde adolescente tendo um percurso bastante diversificado na música. A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel Gospel Collective, Gospel Sisters), pela soul e pelo jazz (Rodrigo Leão, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba), enriquecendo o seu percurso com diferentes linguagens, sempre consciente do poder transformador social e político de música.

Estudou no Hot Clube de Portugal e criou em nome próprio os projectos Souldivers, Selma Uamusse Nu Jazz Ensemble e Tributo a Nina Simone, onde colaborou com Ana Bacalhau, Rita Redshoes, Márcia, The Legendary Tigerman, Luísa Sobral, Elisa Rodrigues, Gospel Collective, entre outros. Participou em discos e espectáculos de diversos artistas como Samuel Úria, Medeiros/Lucas, You Cant Win Charlie Brown, Joana Barra Vaz, Moullinex, Orquestra Todos, entre outros. No último ano emprestou também o corpo e voz a projectos de teatro (“Ruínas” com encenação de António Pires e “Passa-Porte” de André Amálio), cinema (“Cabaret Maxime” de Bruno Almeida e “Fogo” de Pedro Costa) e nas artes visuais (instalação de Angela Ferreira).

Em nome próprio, Selma Uamusse explora as raízes do seu país de origem, usando ritmos moçambicanos e letras em línguas nativas, com a utilização de instrumentos tradicionais como timbila e mbira, combinando tudo com electrónica e com outras referências que espelham as suas diversas influências.

O seu álbum de estreia, “Mati”, que significa "água" em Changana (uma das três línguas mais faladas em Moçambique), editado em 2018 pela Ao Sul do Mundo e distribuído pela Sony Music, foi amplamente elogiado pela crítica nacional, tendo sido apresentado em diversos e prestigiados palcos nacionais e internacionais, num tour com mais de 60 concertos, como são exemplo, o Rock in Rio (Portugal), Vodafone Mexefest (Portugal), FMM Sines (Portugal), Festival MED (Portugal), MiMO Amarante (Portugal), MaMA Paris (França) , MMM Maputo (Moçambique), MIL Lisboa (Portugal), SIM São Paulo (Brasil), Festival Back2black Rio de Janeiro (Brasil), Siesta Festival Gdansk (Polônia), Centro Galego de Arte Contemporânea Santiago de Compostela (Espanha), NY SummerStage no Central Park (EUA), Festival Crespo no Circo Voador (Brasil), Festival Atlantico em Philharmonie (Luxemburgo) e Akropolis Palace em Praga (República Checa).

Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. O primeiro disco de Selma Uamusse, produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a música se infiltra em quem ouve. Em cada segundo, este aguardado disco de estreia de Selma produz um efeito hipnótico, entalando-nos entre passado e futuro, pertencendo ao ancestral e ao desbravador, criando uma música que não tem nome possível. Ou talvez tenha. Talvez se chame simplesmente Selma Uamusse.

Selma Uamusse acaba de lançar o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique). Produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza Soares, este é um disco que acentua o património imaterial Africano, de Moçambique, uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras influências, da música portuguesa e Brasileira.

“Liwoningo” conta com as incríveis participações da banda brasileira Bixiga 70, dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Guli e Lenna Bahule e do Korista Mbye Ebrima da Gâmbia.

Horário:

22h00

Local:
Praça do Pavilhão de Feiras e Exposições de Ponte de Lima / Expolima
Preço:

Entradas Gratuitas | Lotação Limitada a 300 Espectadores | Uso Obrigatório de Máscara | Ao Ar Livre e em Segurança

Os bilhetes, gratuitos, poderão ser levantados, no dia 14 de Agosto, no máximo de dois por pessoa, na bilheteira do Teatro Diogo Bernardes, a partir das 10h00 até às 17h30 e a partir das 20h00 na bilheteira da entrada do recinto do Ponte de Lima é Uma Surpresa, também dois por pessoa.

Informação adicional:

- Será elaborado e amplamente divulgado o Plano de Contingência do recinto e do evento Ponte de Lima é Uma Surpresa.
- A lotação máxima do recinto será de 120 lugares sentados, devidamente espaçados, podendo ser reduzida de acordo com a natureza do espectáculo.
- Será proibido assistir aos espectáculos em pé.
- Os bilhetes para acesso a qualquer um dos espectáculos do Ponte de Lima é Uma Surpresa são gratuitos, mas obrigatórios, não sendo permitida a entrada no recinto a quem não for portador de bilhete de entrada.
- Os bilhetes poderão ser levantados, nos dias correspondentes à realização de cada espectáculo, no máximo de dois por pessoa, na bilheteira do Teatro Diogo Bernardes, a partir das 10h00 e até às 17h30, de segunda a sexta-feira e a partir das 20h00 na bilheteira da entrada do recinto do Ponte de Lima é Uma Surpresa, também dois por pessoa.
- Para os espectáculos dos fins-de-semana, os bilhetes deverão ser levantados, nos dias correspondentes à realização de cada espectáculo, no máximo de dois por pessoa, na entrada do recinto do Ponte de Lima é Uma Surpresa, a partir das 17h00.
- Obrigatório o distanciamento físico de 2 metros no acesso ao recinto e às bilheteiras ( a lotação da bilheteira do Teatro Diogo Bernardes é de 1 pessoa).
- É obrigatória a medição de temperatura de todos os presentes, sem registo escrito, à entrada do recinto.
- É obrigatória a higienização das mãos à entrada no recinto.
- É obrigatório o uso de máscara por parte do público durante todo o tempo dos espectáculos.
- As portas abrirão, pelo menos, uma hora antes do início dos espectáculos e pede-se aos espectadores que compareçam mais cedo, com, pelo menos, meia-hora de antecedência para se efectuarem todos os procedimentos de segurança.
- A abertura do recinto será antecipada para assegurar o acesso ao mesmo à chegada ao recinto, devendo os espectadores dirigir-se de imediato aos lugares indicados pelos assistentes de sala, cumprindo rigorosamente as instruções dos mesmos.
- Os acessos abrirão, pelo menos, uma hora antes do início dos espectáculos e os espectadores devem comparecer mais cedo, com, pelo menos, meia-hora de antecedência para se efectuarem todos os procedimentos de segurança.
- A permanência nos locais de atendimento deve ser limitada ao tempo estritamente necessário à realização do atendimento.
- Os espectáculos terão início à hora marcada e a direcção e/ou produção poderá impedir o acesso ao recinto depois do início dos espectáculos.
- Existirão lugares juntos para 4 coabitantes, 3 coabitantes, 2 coabitantes e lugares individuais.
- Grupos de mais de 4 coabitantes terão que, obrigatoriamente, ser separados, cumprindo o previsto no ponto anterior.
- Existirá um espaço reservado a cidadãos com mobilidade reduzida e respectivos acompanhantes.
- Qualquer espectador que abandone o recinto só pode voltar ao mesmo com novo bilhete, caso haja disponibilidade, cumprindo, novamente, todos os procedimentos de segurança e sem garantia do lugar ocupado previamente.
- Os espectadores devem cumprir rigorosamente todas as instruções dos assistentes de sala, devidamente identificados e em nenhum caso poderão trocar de lugares ou deslocar-se pelo recinto sem motivo justificado.
- Nas instalações sanitárias, feminina e masculina, apenas serão permitidas duas pessoas em simultâneo, situação que será sempre controlada por um assistente de sala à entrada das mesmas.
- Não é permitida a entrada no recinto com garrafas de vidro.
- No final de cada espectáculo, os espectadores deverão, obrigatoriamente, permanecer sentados nos seus lugares até serem instruídos pelos assistentes de sala para abandonar o recinto, por local diferente da entrada, de forma disciplinada e respeitando o distanciamento físico.
- Não será permitida a permanência de espectadores no interior do recinto após o final dos espectáculos.

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