Bossarenova Trio | Atlântico

A 6 de Março, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, Bossarenova Trio, composto por Paula Morelenbaum, a grande voz da Bossa Nova do Brasil, que integrou a Banda Nova de Tom Jobim, com quem trabalhou durante dez anos e dois músicos excepcionais Alemães – o conceituado pianista Ralf Schmid e Joo Kraus, um dos melhores trompetistas europeus na actualidade –, apresenta Atlântico.

Os bilhetes (7,00€) serão disponibilizados a partir das 9h00 do próximo dia 11 de Fevereiro (terça-feira).

O número máximo de entradas a adquirir será de 4 bilhetes por pessoa, apenas no caso de existirem filas para a procura dos mesmos, podendo ir até ao máximo de 6 bilhetes por pessoa no caso de espectadores que pretendam adquirir a totalidade de lugares de uma frisa ou camarote de 1.ª classe ou camarote de 2.ª classe, com esse número de lugares (6 lugares), conforme constar na planta de lugares publicitada na Bilheteira do Teatro Diogo Bernardes e no website municipal, também apenas no caso de existirem filas para a procura dos mesmos (http://www.cm-pontedelima.pt/thumbs/uploads/writer_file/image/2230/MapaTDB_Final_1_1024_2500.jpg).

Relativamente aos pedidos realizados por correio electrónico, apenas serão atendidos os recebidos a partir da hora e data de disponibilização na bilheteira física, divulgada no mural oficial do facebook, nas mesmas condições acima indicadas e após serem satisfeitas as aquisições presenciais.

Maiores de 6 anos.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

Bossarenova é um trio transatlântico. Junta Paula Morelenbaum, a grande voz da Bossa Nova do Brasil, e dois músicos excepcionais Alemães: o conceituado pianista Ralf Schmid e Joo Kraus, um dos melhores trompetistas europeus na actualidade.

“Atlântico” é o novo trabalho e um novo marco desta aliança virtuosa, desbravadora exponencial da música e também das memórias afetivas. Paula Morelenbaum, Joo Kraus e Ralf Schmid projetam um reencontro com o passado que não se parametriza na linha cronológica do tempo. É uma sinfonia atemporal que traduz toda a beleza e encanto da música brasileira e de seus compositores.

Celebram João Donato, reverenciam Edu Lobo e a célebre parceria entre Ivan Lins e Vítor Martins, trazem para a boca de cena a poética de Egberto Gismonti, lembram Caetano Veloso, homenageiam Tom Jobim, maestro soberano que, convidou Paula Morelenbaum para integrar a Banda Nova e com quem ela trabalhou por dez anos.

“Atlântico” é a prova da potente versatilidade desses artistas em imprimir registo único na releitura de obras consagradas. Impecável na execução de um modelo híbrido de produção musical, que se situa entre a habilidade no uso de sons sintéticos e a criatividade na aplicação desses mecanismos sempre de forma interseccional, jamais anulatória da expressão humana.O trio mergulha com propriedade e segurança neste oceano de sonoridades.

PAULA MORELENBAUM

Durante 10 anos, Paula Morelenbaum trabalhou com Tom Jobim, integrando a magnifica “Nova Banda”. Após a sua dissolução, Paula continuou a trabalhar na divulgação do legado de Jobim. A doçura melancólica da sua voz personifica na perfeição a bossa nova, um estilo musical com 50 anos de tradição e sempre actual.

A sua carreira ganhou reconhecimento internacional com o aclamado projecto Morelenbaum2 / Sakamoto, composto pelo violoncelista Jaques Morelenbaum (seu marido) e o pianista japonês Ryuichi Sakamoto. O seu álbum de estreia “Casa” reuniu elogios por todo o mundo.

O seu primeiro álbum a solo, “Berimbaum” (2004), é um tributo ao poeta da Bossa Nova Vinicius de Moraes. Em 2009, lança o vencedor de um Grammy – “Telecoteco” –, uma viagem aos êxitos da música brasileira dos anos 40 e 50. Com o lendário pianista brasileiro João Donato edita, dois
anos mais tarde, “Agua”.

JOO KRAUS

O excepcional trompetista e compositor, ganhou nome com o projecto de hip-jazz, Tab Two.
Vencedor de um JazzAward na década de 90, o duo era cabeça de cartaz de festivais nacionais e internacionais, e a legião de fãs na Europa, América e Ásia era notável.

Após a dissolução do duo, Joo Kraus inicia a sua carreira a solo com o muito aclamado “Public Jazz Lounge”. Edita ainda, com grande sucesso, “Basic Jazz Lounge” e “Sueno” (gravado em Cuba).

O seu álbum de 2010, “Songs from Neverland”, um tributo a Michael Jackson, atingiu o 1.º lugar nos tops.

A lista de nomes que recorreram a solos e composições de Joo é notável: Omar Sosa, Tina Turner, JazzKantine, DePhazz, e muitos outros.

RALF SCHMID

Ralf Schmid é um dos protagonistas da nova geração de jazz alemão. A sua assinatura musical como arranjador, produtor e pianista reflecte uma forte visão da música ultrapassando todas as fronteiras estilísticas.

Depois de estudar música clássica em Estugarda, viaja para os EUA, onde vive em Nova Iorque e Los Angeles. Como arranjador e pianista, trabalha – entre outros – com Herbie Hancock, Michael Breker, Randy Breker, Natalie Cole, Diane Warwick, Ivan Lins e Eliane Elias.

Em 2000, é o cofundador em nova Iorque da editora “ObliqSound”.

De regresso à Alemanha, trabalha com as Radio Big Bands de Hamburgo, Berlim, Estugarda e Frankfurt e produz 4 discos muito aclamados de Joo Kraus.

Diversos dos seus arranjos e composições foram premiados na Alemanha e EUA.

Ralf Schmid é ainda professor universitário na Universidade de Freiburg.