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- Exposição - Amélia Janny: célebre poetisa (1841-1914)
Exposição - Amélia Janny: célebre poetisa (1841-1914)
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Poesia, a apresenta uma exposição que visa homenagear Amélia Janny, ilustre poetisa de descendência limiana, contemporânea de João de Deus e muito apreciada por Teixeira de Pascoaes e António Feliciano de Castilho.
A iniciativa decorrerá de 19 de março a 11 de maio de 2014 na Biblioteca Municipal, assinalando-se, desta forma, o 100.º aniversário da sua morte e divulgando a vida e obra desta autora "com sangue limarense nas veias"1.
Traços Biográficos
Amélia Janny nasceu a 25 de fevereiro de 1841, em Coimbra, fruto de um romance amoroso entre António José Marques Correia Caldeira, com a colegial Maria Herculana da Silva Veiga.
O seu pai biológico, António José Marques Correia Caldeira era natural de Ponte de Lima, na época estudante da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Direito e foi docente da Faculdade de Direito da mesma universidade.
Janny viveu sempre com a sua mãe na cidade de Coimbra, que casou logo após o seu nascimento, com o distinto médico Doutor Raimundo Francisco da Gama, que se tornou para ela num verdadeiro pai.
Desde muito cedo que se dedicou à escrita de poesia, herdando o talento literário dos seus tios paternos. "Amélia Janny herdou o talento literário dos irmãos Caldeiras. É herdeira directa dos talentos de seu tio, o malogrado poeta das Flores da Bíblia. Desde muito nova foi tocada pelas 'Ninfas' da poesia".2
Sendo reconhecida por várias gerações académicas iniciou a sua vida literária quando foi apresentada a António Feliciano de Castilho, com apenas 14 anos de idade. Feliciano de Castilho prestou-lhe homenagem pública perante vários inteletuais da época e apelidou-a de «Musa do Mondego» ou «Nova Safo», ato que lhe valeu o reconhecimento.
Participou ativamente em saraus literários, tertúlias, cerimónias, festas ou comemorações, "álbuns privados e folhetins de imprensa; e a sua casa, na Couraça de Lisboa, constituía um espaço de tertúlia"3 e convívio entre literatos da época.
Cultivou amizade com escritores como Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Teófilo Braga e Tomás Ribeiro. João de Deus dedicou-lhe um poema; e foi retratada primorosamente porBordalo Pinheiro. Também Teixeira de Pascoais, Alfredo Campos ou Virgínia F. Gersão se pronunciaram sobre a sua extensa obra poética (MARTINS, 2008).
Foi, também, uma figura da Canção de Coimbra. De acordo com Adriano Simões da Silva Janny era "autora de muitas letras para fados, além de executar muitos fados ao piano" e "organizou saraus onde o fado era cantado pelos dois sexos indistintamente, acompanhados pela própria ao piano e por convidados ao bandolim e violino"4.
Faleceu no dia 19 de março de 1914, na cidade de Coimbra, solteira e com setenta e três anos de idade.
A morte da poetisa causou uma profunda consternação segundo testemunhos da época.
1 - OSÓRIO, Pinto (1910) - "Amélia Janny" In Almanaque de Ponte de Lima (4.º ano). Ponte de Lima: Tipografia Confiança. p. 153
2 - FIGUEIREDO, Manuel Zolino da Silva (2003) - Amélia Janny: Miscelânia Poética. Coimbra:MinervaCoimbra. ISBN 972-798-086-4. p. 17
3 - MARTINS, José Cândido de Oliveira (2008) - "Amélia Janny: poetisa" In Figuras Limianas. Ponte de Lima: Município de Ponte de Lima. ISBN 978-972-8846-15-2. p. 235
4 - Informação retirada do website http://guitarradecoimbra.blogspot.pt/2005/10/viagem-aos-lugares-da-memria-das.html, de autoria de Augusto Alfaiate, de 2005. [em linha]. [Consult. 7 fev. 2014].