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Festival Percursos da Música 2018 | 3 a 20 de Julho | Programação de 9 a 14 de Julho | Centro Histórico – Ponte de Lima

Cultura
06 Julho 2018

Iniciou-se na passada terça-feira, 3 de Julho, a 9.ª edição do Festival Percursos da Música, que no presente ano engloba mais de três dezenas de espectáculos musicais, todos com entradas gratuitas, em 7 espaços do Centro Histórico, de forma alternada, numa conjugação perfeita e única de património arquitectónico e música, com término no dia 20 de Julho.

Depois das actuações de La Mar de la Música Ensemble e de Pedro e os Lobos, tal como anteriormente anunciamos com detalhe, até domingo, 8 de Julho, teremos LiftOff, a 5 de Julho, às 22h00, na Rua Formosa / Pereiras; a 6 de Julho, haverá lugar a dois espectáculos: Phole, no Largo da Picota, às 22h00 e às 23h00, na Rua Cardeal Saraiva/Largo da Matriz, sobem ao palco os Birds are Indie; na Escadaria da Capela das Pereiras, às 22h00 do dia 7 de Julho, três dos maiores nomes da actual cena jazzística nacional: Carlos Bica, contrabaixo, Luís Figueiredo, piano e João Mortágua, saxofone; o dia 8 de Julho apresentam-se nas ruas de Ponte de Lima quatro espectáculos: a partir das 11h00, o lugar às arruadas musicais pela AlmaDa Street Band, às 15h00, na Avenida dos Plátanos, o Concerto dos Vencedores do Concurso Internacional de Sopros do Alto Minho, às 16h30, também na Avenida dos Plátanos, concerto dos Palankalama e à noite, às 22h00, na Rua Cardeal Saraiva/Largo da Matriz, concerto de NyX Kaos.

No dia 9 de Julho, às 22h00, na Escadaria da Capela das Pereiras, teremos Caixa de Pandora, com Rui Filipe, piano, Maria Rocha, violino e Sandra Martins, violoncelo e clarinete. Desde o lançamento do primeiro CD ‘Teias de Seda’, em finais de 2014, Caixa de Pandora pisou inúmeros palcos, quer em Portugal onde se destacaram concertos memoráveis para o grupo, tais como na Fundação Oriente, o convite do TEDx 2015, o Palácio da Bolsa, quer lá fora entre variadíssimas apresentações em Festivais e Centros Culturais. As afinidades foram acontecendo e as rotas estenderam-se a participações e concertos pelo Oriente, nomeadamente pela Índia e China. Na Índia, através de experiências com nomes maiores dessa cultura: Gulraj Singh e Manoj Yadav, com quem compuseram e interpretaram temas em colaboração, quer para o mercado em hindi, quer para o repertório da Caixa de Pandora; no seguimento desta colaboração será em breve editado o tema ‘Mann Marzi Mauji’. Na China, o encontro com Joe Lei – produtor, letrista e compositor sediado em Hong kong –, resultou em diversas parcerias com cantores e instrumentistas tradicionais, as quais se destacam Kit Lam, Michele Ng ou Wong Kin Wai, e que vieram dar origem ao tema ‘House of the Swallows’, assim como a alguns concertos agendados no decorrer de 2016.

No dia seguinte, 10 de Julho, às 22h00, na Rua Formosa/Pereiras, apresenta-se Kite, com Kiko Pereira, voz, Telmo Marques, piano, José Carlos Barbosa, contrabaixo e João Cunha, bateria. Projecto de liberdade criativa na revisitação de temas de alguns dos maiores compositores da música pop que, pelos Kite, recebem novas composições, explorações surpreendentes e dinâmicas totalmente distintas das originais e que surge da vontade de alcançar outros nichos de público, oferecendo-lhes a experiência da improvisação, identidade e energia jazz dentro de linhas e contextos com os quais possam descobrir pontos de contacto e afinidades. Mais que uma reinterpretação, em Kite está-se perante uma metamorfose onde o ponto de partida apenas tem ecos de familiar, desaguando como que por magia na perceptível relação visceral que têm com as canções. Pela dissociação e desconstrução, as estruturas ultrapassam as constrições de género e são, com elegância e intensidade, como um convite a uma viagem sob outra perspectiva.

A 11 de Julho, às 22h00, na Rua Cardeal Saraiva/Largo da Matriz, Norberto Lobo , na guitarra, far-se-á acompanhar por Ricardo Jacinto, no violoncelo e Marco Franco, na bateria. Norberto e a sua guitarra têm um historial de constante evolução e de procura de soluções que enriqueçam ainda mais o seu universo. A sua carreira é feita de desafios, numa demanda de aperfeiçoamento de linguagem e de como comunica com o público. Ao longo de mais de dez anos de carreira, o que compõe na guitarra tem-se tornado progressivamente liberto e arejado, numa procura da clareza e sintetização das suas ideias. A dança de influências musicais transborda a mera recriação; é, sim, um aperfeiçoar das estéticas, culturas, linguagens e universos que têm povoado a música de Norberto ao longo destes anos. E encontrou um grupo de músicos que facilitam a visita a outras paisagens tomando como centro a sua guitarra, numa exaltação fresca e misteriosa pelo seu instrumento de eleição.

Na noite de 12 Julho, a partir das 22h00, no Largo da Alegria (Além da Ponte), os Terra Batida – André Silvestre, piano e voz, João Robim, guitarras e voz, uís Poças, baixo, Pedro Lima, bateria e glockenspiel, Inês Silva, sintetizadores e voz e Beatriz Ferreira, contrabaixo eléctrico. Uma viagem nórdica e uma inspiração genuinamente lusitana estão na origem do primeiro trabalho biográfico desta jovem banda portuguesa. O álbum foi apresentado nesse mesmo ano, 2017, em Portugal e numa tour pela Europa. Um álbum que fala das aventuras de um jovem pelo mundo, dos trilhos incertos, da incerteza da realidade envolta e da contemplação das "nossas montanhas".O grupo fundou-se em 2015 e compõe temas de folk, pop e rock contemporâneo cantados em português, com influências na música clássica e no jazz. Os Terra Batida trazem a Ponte de Lima no Festival Percursos da Música novos temas que irão fazer parte do seu novo álbum “Valver”, que será lançado ainda este ano, entremeados com canções do álbum anterior "Falaciosa Realidade".

A 13 de Julho a partir das 22h00 na Rua Cardeal Saraiva/Largo da Matriz, lugar a dois espectáculos.

O primeiro é o CriArte – Residência Artística: SemMargens, da responsabilidade do Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. Este projecto, que vai já na 8.ª edição, tem vindo a conquistar novos parceiros em cada realização, proporcionando à comunidade experiências em diversas áreas de expressão com resultados muito positivos. Este ano e a exemplo das edições anteriores, este evento trará à comunidade limiana experiências artísticas, permitindo em Igualdade de Oportunidades para todos, vivenciar, experimentar ou simplesmente contemplar. Vamos assistir ao resultado de quatro dias de residência artística em vários workshops: dança; música; canto; fantoches e marionetas; e expressão dramática.

De seguida, às 22h45, oriundos do Canadá e do Congo, os Jazzamboka, vencedores do Prémio Stingray pela melhor composição no Festival Internacional de Jazz de Montreal de 2017, com Emile Farley, baixo eléctrico, Julien Fillion, saxofone alto e soprano, flauta, teclado, Félix Leblanc, teclados, Elli Miller-Maboungou, ngoma (tambores do Congo) e Noel Mpiaza, bateria. Jazzamboka é a união de "jazz" e "yamboka", que significa aldeia ou país na língua congolesa de Lingala. Apesar do nome, a banda, composta por cinco moradores no Quebec (Canadá), dois de origem congolesa, não se limita ao jazz convencional. Preferem usar diversos fundos musicais, incluindo Hip-Hop, Soukous, Be-Bop, Funk, Rock, Electrónica e, acima de tudo, a música da África Central. Incorporando uma variedade de instrumentos musicais tradicionais e ancestrais, o lokolé e o ngoma, no núcleo de instrumentação da banda, criam uma forma única e exclusiva da formação Jazzamboka, ou seja, um peculiar som de assinatura que identifica e caracteriza o projecto.

No sábado, 14 de Julho, às 22h00, o Festival Percursos da Música volta ao Largo da Alegria (Além da Ponte) para apresentar Essências de Marimba: Fados & Choros, com Vasco Ramalho, marimba e vibrafone, Tuniko Goulart, violão de 7 cordas e direcção musical, Giovani Goulart, bateria e percussão, Edu Miranda, bandolim e Wesley Seme, voz. Vasco Ramalho, marimbista e precursor do ensino da percussão na região do Algarve, lançou em 2017, o seu primeiro CD, “Essências de Marimba: Fados & Choros”. Disco com produção musical de Tuniko Goulart, virtuoso guitarrista brasileiro residente no Algarve, que já tocou com músicos como Gilberto Gil, Martinho da Vila, Airto Moreira, Flora Purim, Arthur Maia, Vicente Amigo, Stanley Jordan, Jeff Berlin, Eric Sardinas, Cesária Évora, entre outros. O grupo apresentará reportório deste novo disco, de entre os quais se destacam temas transcritos para marimba, desde Portugal com o virtuoso Carlos Paredes e os Fados de Amália, até temas oriundos da música popular do Brasil. Para a estreia do colectivo em Ponte de Lima, Vasco Ramalho, Tuniko Goulart, Giovani Goulart e Edu Miranda unem-se a um convidado muito especial: Wesley Seme. Natural das ilhas Martinica e actualmente a residir no Algarve, traz novas sonoridades do outro lado do Atlântico, que unem a melancolia do Património Intangível Português (fado) com as baladas de cantautores dos Estados Unidos e Canadá, como Leonard Cohen, Bill Withers, Billy Paul e Ray Charles.

Do dia 15 ao dia 20 de Julho, serão muitos os espectáculos, de que a seu tempo daremos mais pormenores, deixando, por agora, apenas a listagem dos mesmos: Quinteto Impossível, Workshop de Música Tradicional | Baile Tradicional Europeu, B’rbicacho, Daniel Pereira Cristo, Still Life, Luís Pipa (piano)/Paulo Gaio Lima (violoncelo)/Gustavo Delgado (violino), Música de Câmara pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos e por António Rosado (piano), Alberto Urroz (recital de piano), Concerto Final da Masterclasse da Epta Portugal (piano) e JP Simões “De Buarque a Bloom e outras canções”.

Todas as informações detalhadas, incluindo programas e repertórios, na página do Teatro Diogo Bernardes no Facebook: www.facebook.com/teatro.diogo.bernardes.

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