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- 'Cartas da Guerra - D’este viver aqui neste papel descripto', de António Lobo Antunes no Teatro Diogo Bernardes
'Cartas da Guerra - D’este viver aqui neste papel descripto', de António Lobo Antunes no Teatro Diogo Bernardes
Cada pessoa poderá reservar até dois bilhetes, os quais terão que ser levantados na bilheteira do Teatro, no dia do espetáculo, até uma hora antes do início do mesmo (20h30). A partir desta última hora, os bilhetes serão disponibilizados de acordo com a procura e/ou lista de espera.
As reservas podem ser efetuadas pessoalmente na bilheteira do Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.
"Cartas da Guerra - D'este viver aqui neste papel descripto", de António Lobo Antunes.
Interpretação e conceção do espetáculo - Alberto Quaresma.
No início de 1961, em Angola, começou uma guerra pela independência daquela, então, colónia portuguesa, e que em 1962 e 1963 se propagou à Guiné e a Moçambique. A guerra haveria de acabar em 1974 e as colónias tornaram-se definitivamente independentes em 1975.
Durante 14 anos foram mobilizados 300 000 mil jovens portugueses. Entre eles, o médico, António Lobo Antunes.
O texto deste espetáculo são as cartas que Lobo Antunes escreveu à sua mulher, Maria José, enquanto esteve destacado a combater, na guerra colonial, em Angola, sempre em zonas de intensos combates. São as cartas de um jovem médico com uma imensa vontade de se tornar um escritor e de se afirmar na literatura. Foram escritas entre fevereiro de 1971 e início de 1973. Em 1979 Lobo Antunes publica o seu primeiro livro "Memória de Elefante". Hoje é considerado um dos melhores escritores portugueses distinguido com vários prémios nacionais e internacionais.
"No outro dia vi um documentário na televisão sobre a guerra em África, com militares a avançarem e a disparar, um ferido na picada, sombra de um helicóptero sobre as árvores e, de repente, dei por mim a levantar-me do sofá com ganas de correr para dentro do ecrã e juntar-me a eles: era ali que eu pertencia. Isto sem crítica, sem pensar, automático, imediato; tive de desligar o aparelho para me sentar outra vez e o que senti, ao desligá-lo, foi uma espécie de remorso, uma culpa de os ter deixado sozinhos. Porquê, se foi uma guerra injusta, estúpida, cruel? Porquê, se me fez sofrer tanto? [...]"
António Lobo Antunes - Crónica "Coisas Cá do Rapaz"
"As cartas deste livro foram escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a mulher, isolado de tudo e de todos durante dois anos de guerra colonial em Angola - sem pensar que algum dia viriam a ser lidas por mais alguém.
Não vamos aqui descrever o que são estas cartas: cada pessoa irá lê-las de forma diferente, seguramente distinta da nossa. Mas qualquer que seja a abordagem, literária, biográfica, documento de guerra ou história de amor, sabemos que é extraordinária em todos esses aspetos. [...]"
Maria José Lobo Antunes / Joana Lobo Antunes
A leitura/interpretação das cartas é acompanhada por imagens que ilustram o decorrer dos acontecimentos históricos entre 1961, data do princípio da guerra colonial, até ao 25 de abril de 1974.