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Março, mês do teatro, em grande no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima – Cinco espectáculos de teatro até ao final do mês

Cultura
22 Março 2018

Depois da apresentação do concerto encenado Lady & Macbeth e da comédia romântica Enfim, Nós, o Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, continuará a apresentar espectáculos teatrais de alto nível durante o mês de Março, o mês do teatro por excelência, uma vez que a 27 se comemora em todo o mundo o Dia Mundial do Teatro.

Na próxima sexta-feira, 23 de Março, às 22h00, uma referência nacional e internacional do teatro, a Companhia do Chapitô, apresenta ATM – Ateliê de Tempos Mortos, um espectáculo para maiores de 12 anos, com interpretação de Jorge Cruz, Ramon de Los Santos, Susana Nunes e Tiago Viegas.

Um lugar, quatro vidas, uma história com, irremediavelmente, um final. E agora o tempo: Céu muito enrugado com previsão de aguaceiros a partir do final da tarde. Aumento acentuado de manchas de melanina em todas as extremidades. Incontinência nas terras baixas. Vento forte, com esquecimento moderado a partir da região frontal. Neblina ou nevoeiro ocular com possibilidade de persistência. Ligeira depressão no interior com deformação de geada. Nas costas: ondulação acentuada. Quanto ao trânsito, acidente ao km 90, originando trafego lento nas vias de acesso às principais artroses sem possibilidade de desvio.

No sábado, dia 24, também às 22h00, vinda de Serpa, a Baal17 – Companhia de Teatro levará à cena um texto de altíssima qualidade com o título Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde, com encenação e dramaturgia de Clovis Levi e interpretação de Bárbara Soares, Filipe Seixas, Rui Ramos e Sandra Serra, num espectáculo para maiores de 16 anos.

A professora Dona Margarida vai dar a sua primeira aula a uma turma da quarta classe (os próprios espectadores). A Dona Margarida é imprevisível, autoritária, sádica e maternal. Ela dá uma verdadeira anti-aula demonstrando que, às crianças, só resta obedecer, serem inexpressivos, impotentes e não terem nada a dizer. Dona Margarida retrata, com uma fúria avassaladora, os regimes totalitários que se multiplicam neste século XXI. Dona Margarida alerta para a existência de linguagem susceptível de ferir as almas mais sensíveis.

No Dia Mundial do Teatro, 27 de Março, igualmente às 22h00, a comédia regressa à secular sala limiana com o espectáculo A Grande Ressaca, para maiores de 12 anos, um texto de Roberto Pereira, com Carlos Cunha, Érika Mota, Nuno Pires, Élia Gonzalez e Lígia Ferreira, encenado e dirigido por Carlos Cunha e Marina Mota.

A Grande Ressaca é uma comédia teatral protagonizada por Carlos Cunha, no papel de Alberto, um empresário de mariscos congelados que há dez anos perdeu a sua mulher para Ramiro, um empresário com a mania que vende mariscos vivos (e vende mesmo). Alberto vive angustiado com esta perda e nunca deixou de acreditar que a sua mulher vai voltar para casa.

Na noite em que Alberto faz sessenta anos, ele e o seu amigo – e empregado – Jaime abusam da bebida, o que dá origem a uma grande ressaca no dia seguinte, ressaca essa com uma particularidade: Alberto não se lembra de nada do que fez na noite passada. Todavia, Jaime lembra-se e vamos descobrindo ao longo da peça que a noite foi tudo menos uma noite normal, e que, inclusivamente, Alberto matou Ramiro… e o corpo está lá em casa.

Dá-se então início, num ritmo frenético e com muitas personagens à mistura, ao contra-relógio que Alberto terá de fazer para se livrar do corpo do amante da mulher (e de uma acompanhante que o

chantageia), que agora quer regressar a casa. E no meio de muito humor e situações altamente inusitadas, também se tocam temas fortes, como o amor, a solidão, os afectos e a idade…

Por último, como não podia deixar de ser, os mais novos e as famílias não podiam ficar esquecidos.

No dia 30 de Março, com sessões às 18h00 e às 22h00, para maiores de 3 anos, da responsabilidade da Companhia A Tenda, subirá ao palco o espectáculo C!nderella, de Paulo Oom e Hélder Gamboa a partir do conto de Charles Perrault, com encenação de Hélder Gamboa e interpretação de Ângela Pinto, Gonçalo Ferreira e Sylvie Dias.

O tradicional conto é revisitado numa nova versão mágica para toda a família.

A história clássica é contada de uma forma completamente inovadora, sendo que o Príncipe se disfarça de Fada, tentando levar a C!nderella ao baile e a Fada Madrinha que aparece é a do Príncipe e não a da C!nderella. Todos estes aparentes anacronismos provocam situações hilariantes, não perdendo nunca de vista o lado romântico e feérico da história. As magias sucedem-se em palco e a C!nderella transforma-se efectivamente numa linda Princesa.

Acertem os ponteiros do relógio e deixem-se transportar para um mundo de fantasia. À meia-noite, a magia termina... bi bidibó bidibú!

Bilhetes à venda e mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

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