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Shopping and Fucking
+ Teatro
O espectáculo de teatro Shopping and Fucking, da Palco 13, um texto de Mark Ravenhill, com tradução de Ana Maria Bigotte Vieira, encenação de Gonçalo Carvalho e interpretação de Alexandre Carvalho, Vasco Baptista, Gonçalo Carvalho, Rita Tristão da Silva e Romeu Vala, sobe à cena no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, a 25 de setembro, às 22h00.
Shopping and Fucking
Shopping and fucking conta-nos uma história que nos propõe um confronto com o conceito de dependência e tudo o que ele abrange e implica. Desde a dependência emocional, até à física, entre outras. Num universo bastante sustentado por vício e consumo, tudo o que passa por estas personagens é reduzido a negócio. Do sexo, a droga, amor, compras, jogos, trabalho... O acto de oferecer nunca é gratuito, traz sempre consigo o intuito de obter algo em troca. É esse o sentido de sobrevivência ou persistência que conduz esta narrativa. Shopping and fucking faz-nos reflectir numa possibilidade em que o olhar sôfrego sobre o consumismo se sobrepõe à moralidade e à ética, transformando assim os sentimentos em matéria químico-dependente.
"O título da peça corresponde com exactidão ao que aguarda o espectador: uma viagem alucinante, intensa e cativante pelo mundo das dependências, com a qualidade a que a Companhia de Teatro e Artes Performativas Palco 13, já nos habituou.
Não há almoços grátis! – É a moral desta peça em que acompanhamos as aventuras de três jovens, a sua luta pela sobrevivência, o desregramento, as peripécias e gentes com que o destino os faz cruzar e as inevitáveis lições e aprendizagens que eles, e também os espectadores, retiram.
A dinâmica na alteração dos cenários, feita pelos próprios actores, é soberba, realçada pelo fantástico jogo de luzes e escolha musical que, com realismo, transporta o espectador ao ambiente decadente e desenfreado da intimidade das personagens. Um sofá amovível, uma mesa que também pode ser um espelho, um guarda-roupa inteligente que permite destreza nos gestos e pôr a nu o que é posto a nu, na exacta medida entre o que choca e o que é inevitável para a dramatização da narrativa.
O sentido da vida, onde pára Deus (?) apesar das suas dádivas, o incontornável valor do dinheiro, a ética e a moral periclitantes, o valor das relações afectivas como suporte e como dependência, até onde vão e até estão dispostos a ir entre a amizade e escravidão, são os motes desta história, feita das pequenas histórias de cada personagem, que ora nos esbofeteia ora nos acaricia, com momentos de apreensão e de comédia.
O elenco (João Jesus, Joaquim Horta, Rita Tristão da Silva, Romeu Vala e Vicente Wallenstein) cumpre com distinção o grande desafio interpretativo e físico que esta peça constitui, à qual a indiferença é impossível. Não há espaços mortos nem mornos. A Palco 13 personifica um teatro excitante, bem longe da monotonia declamativa tradicional e que aconselhamos vivamente que ousem experimentar."
intro.pt
“Robbie – [...] Acho que todos precisamos de histórias, nós inventamos histórias para nos aguentarmos... E penso que há muito tempo havia grandes histórias. Histórias tão grandes que podias viver a vida toda nelas. As poderosas mãos de Deus e do Destino. O século das luzes. A Marcha do Socialismo. Mas todas elas morreram ou o mundo cresceu ou ficou senil ou se esqueceu delas e então agora estamos todos a fazer as nossas próprias histórias. Pequenas histórias. O que acontece de diferentes maneiras. Mas cada um de nós tem uma.”
Mark Ravenhill, in Shopping and Fucking
Autor: Mark Ranvehill
Encenação: Gonçalo Carvalho
Interpretação: Alexandre Carvalho / Vasco Baptista / Gonçalo Carvalho / Rita Tristão da Silva / Romeu Vala
Dramaturgia: Gonçalo Carvalho
Tradução: Ana Maria Bigotte Vieira
Desenho de luz: Gonçalo Carvalho
Operação de luz e som: Rodrigo Garcia
Assistente de encenação: David Ferreira
Figurinos: David Ferreira
Fotografia de cena: Alfredo Matos
Produção: Catarina Couto Sousa / Glaucia Noémi
Produção executiva: Ana Torres
Cenário: Palco13
22h00
Os bilhetes (6,00€) serão disponibilizados a partir das 9h30 do próximo dia 14 de setembro (segunda-feira).
O número máximo de entradas a adquirir será de 4 bilhetes por pessoa, cumprindo-se a lotação estabelecida em cumprimento do Plano de Contingência Covid-19, de acordo com a planta da sala adaptada em função do mesmo (https://www.facebook.com/teatro.diogo.bernardes/photos/pcb.3457943540904166/3457846717580515/).
- Lugares individuais na plateia e para coabitantes (2, 3 e 4 lugares) nas frisas e camarotes.
- Os bilhetes para as frisas e camarotes serão vendidos em bloco, na totalidade dos lugares.
Relativamente aos pedidos realizados por correio electrónico (teatrodb@cm-pontedelima.pt), apenas serão atendidos os recebidos a partir da hora e data de disponibilização na bilheteira física de cada espectáculo, divulgadas no mural oficial do facebook, nas mesmas condições acima indicadas e após serem satisfeitas as aquisições presenciais.
Maiores de 18 anos.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.
MUITO IMPORTANTE:
- As portas abrirão, pelo menos, uma hora antes do início dos espectáculos e pede-se aos espectadores que compareçam mais cedo, com, pelo menos, meia-hora de antecedência para se efectuarem todos os procedimentos de segurança.
- Os espectáculos terão início à hora marcada.
- Não será permitida a entrada após o início dos espectáculos.
- Os espectadores devem cumprir rigorosamente todas as instruções dos assistentes de sala, devidamente identificados e em nenhum caso poderão trocar de lugares ou deslocar-se pelo recinto sem motivo justificado.
- No final de cada espectáculo, os espectadores deverão, obrigatoriamente, permanecer sentados nos seus lugares até serem instruídos pelos assistentes de sala para abandonar o recinto, por local diferente da entrada, de forma disciplinada e respeitando o distanciamento físico.
POR FAVOR, NÃO ESQUEÇA:
- É obrigatório o distanciamento físico de 2 metros no acesso ao recinto e às bilheteiras (a lotação da bilheteira do Teatro Diogo Bernardes é de 1 pessoa).
- É obrigatória a medição de temperatura de todos os presentes, sem registo escrito, à entrada do recinto.
- É obrigatória a higienização das mãos à entrada no recinto.
- É obrigatório o uso de máscara por parte do público durante todo o tempo dos espectáculos.
- A abertura do teatro será antecipada para assegurar o acesso atempado ao mesmo, devendo os espectadores dirigir-se de imediato aos lugares indicados pelos assistentes de sala, cumprindo rigorosamente as instruções dos mesmos.
- A permanência nos locais de atendimento deve ser limitada ao tempo estritamente necessário à realização do atendimento.
- O bar do Teatro Diogo Bernardes encontra-se encerrado.
- Nas instalações sanitárias, feminina e masculina, apenas serão permitidas duas pessoas em simultâneo, situação que será sempre controlada por um assistente de sala à entrada das mesmas.
- Não será permitida a permanência de espectadores no interior do Teatro Diogo Bernardes após o final dos espectáculos.
Agradecemos a colaboração de todos para continuarmos a oferecer Serviço Público de Cultura.