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Agnus Dei – Uma História Trágica entre a Fé e a Paixão

Cultura
05 Abr
Adicionar a calendário 2019-04-05 22:00:00 2019-04-05 22:00:00 Europe/Lisbon Agnus Dei – Uma História Trágica entre a Fé e a Paixão + Teatro Teatro Diogo Bernardes

+ Teatro

A 5 de abril, às 22h00, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, Agnus Dei - Uma História Trágica entre a Fé e a Paixão, pela Urze Teatro, com texto e encenação de Fábio Timor e interpretação de Pedro Miguel Dias, Isabel Feliciano e Anabela Nóbrega.

Sinopse
Agnus Dei é uma obra inédita, que nos conta uma história dramática e comovente sobre uma relação amorosa condenada a um fim trágico. Maria e Jorge — uma Freira e um Padre —, vivem num conflito interior, entre a fé e a intensa paixão que sentem um pelo o outro — entre o desejo de felicidade e a realidade.
A coreografia e o vídeo conferem ao espectáculo uma marca identitária, ancorada numa atmosfera dramática-poética, onde os corpos dos actores prosseguem a ondulação do elemento água, que fisicamente preenche com naturalidade o espaço cénico, matizado pela música e luz, envolvido numa cenografia expressiva reflectindo a realidade angustiante em que vivem os dois protagonistas.

A Encenação
Ao longo de cerca de três anos, influenciado pelo universo do drama de “Pedro e Inês”, e pelas “Cartas da Mariana Alcoforado”, e mesmo pelo drama “Romeu e Julieta”, a vontade de falar do amor, da paixão, foi ganhando forma, levando-me a encenar algo que se transformasse num espectáculo comovente, marcado por diálogos matizados pela poesia, e pela leveza dos corpos das personagens com que fui sonhando num jogo dinâmico e de tensão permanente; procurando as vicissitudes do sentido do Amor.
Neste espectáculo a água surge como âncora de todo o processo criativo, numa redescoberta emocional que nos fez (faz) perceber, como a partir dela se criam almas generosas e apaixonadas, e quão fascinante é envolvermo-nos com ela, e nela; numa permanente procura do “imenso curto de tempo em que somos felizes”.
Agnus Dei, enquanto espectáculo, assume o Teatro Clássico como a sua linha de orientação. A tragédia e o drama são os códigos que procurámos respeitar, os actores distanciam-se como personagens de uma obra literária, com vida própria, num jogo cénico suportado pelo movimento dos seus corpos, desenhados pela Coreógrafa Isabel Costa e conduzidos pela música de Vítor Nogueira, num ambiente de luz que nos faz olhar para o belo “sempre pela primeira vez”.
Fábio Timor

A Coreografia
Numa perspectiva pessoal e geral, enquanto coreógrafa com uma grande ligação ao teatro, penso que o que mais se destaca na minha abordagem é a constante procura da dramaturgia que o corpo do actor carrega. Para além das palavras, para além dos elementos cénicos o que pode também o corpo comunicar/transmitir apenas e só pela sua linguagem física.
Em Agnus Dei, a linguagem física dos actores é transportada para elementos improváveis, desafiando-me na criação, enquanto coreógrafa e aos actores na sua execução.
É através da superação dos nossos limites que nos reinventamos e nos ultrapassamos enquanto pessoas e artistas. Agnus Dei é o perfeito exemplo de que, ao desafiarmos os nossos limites, podemos surpreender-nos a nós próprios.
Isabel Costa

A Música
Até que ponto é ainda possível, quatro séculos depois de Romeu e Julieta, criar em palco a história de um amor trágico? E como construir neste contexto um espectáculo teatral assente num esforço multidisciplinar que possa valer a pena do ponto de vista da criação artística e do ponto de vista da fruição do espectador? Foi a partir destas dúvidas que aceitei o desafio de compor a música para Agnus Dei. Optei por desenvolver um tema musical, desdobrando-o em glosas e variações sucessivas, à maneira cinematográfica, numa aproximação à fluidez do cenário, dos movimentos coreográficos e das tensões próprias do texto e da sua representação. Como quem num esforço recatado procura contribuir um pouco para o carácter multidisciplinar de um objecto artístico.
Vítor Nogueira

texto e encenação Fábio Timor
elenco Pedro Miguel Dias; Isabel Feliciano; Anabela Nóbrega
assistência de encenação Glória de Sousa
coreografia Isabel Costa
música Vítor Nogueira
cenografia e desenho de luz Fábio Timor
figurinos Isabel Feliciano
vídeo, registo fotográfico e design gráfico Paulo Araújo
sonoplastia Paulo Almeida
apoio literário Rosa Canelas
produção Glória de Sousa, Fábio Timor, Isabel Feliciano e Anabela Nóbrega

Maiores de 14 anos

Horário:

22h00

Local:
Teatro Diogo Bernardes
Preço:

4,00€

Informação adicional:

Os bilhetes (4,00€) serão disponibilizados a partir das 9h00 do próximo dia 18 de março (segunda-feira-feira).

O número máximo de entradas a adquirir será de 4 bilhetes por pessoa, apenas no caso de existirem filas para a procura dos mesmos, podendo ir até ao máximo de 6 bilhetes por pessoa no caso de espectadores que pretendam adquirir a totalidade de lugares de uma frisa ou camarote de 1.ª classe ou camarote de 2.ª classe, com esse número de lugares (6 lugares), conforme constar na planta de lugares publicitada na Bilheteira do Teatro Diogo Bernardes e no website municipal, também apenas no caso de existirem filas para a procura dos mesmos (http://www.cm-pontedelima.pt/thumbs/uploads/writer_file/image/2230/MapaTDB_Final_1_1024_2500.jpg).

Relativamente aos pedidos realizados por correio electrónico, apenas serão atendidos os recebidos a partir da hora e data de disponibilização na bilheteira física, divulgada no mural oficial do facebook, nas mesmas condições acima indicadas e após serem satisfeitas as aquisições presenciais.

Maiores de 14 anos.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt.

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